Vulcanair incorpora novo equipamento na Marinha

A Vulcanair confirmou que as sete aeronaves Observer encomendadas pela Marinha chilena trarão o sistema life rafts (bote salva-vidas). O equipamento será ideal para atender as condições geográficas do país. Com mais de 6.000 quilômetros de litoral e, consequentemente, muitos barcos em operação a trabalho ou lazer, a Armada local já utiliza o dispositivo nos outros aviões da frota.  O fabricante italiano já tinha a tecnologia para oferecer o sistema e, agora, terá na Marinha chilena os primeiros Observer com o equipamento. Será acoplado um dispositivo em cada asa, dentro de uma espécie de capsula, que será liberado em caso de necessidade para quem estiver em perigo. Cada bote comporta até quatro pessoas.

O sistema vai além: pode servir para disparar também itens básicos como mantimentos e medicamentos. “Estamos atentos às necessidades dos clientes. E é por isso que sempre aprimoramos os nossos produtos, para poder oferecer uma aeronave cada vez mais atualizada e alinhada com as missões que serão executadas”, comenta João Moutinho, diretor da Vulcanair.

 

Por que o Observer

Com uma longa e estreita faixa costeira encravada entre a cordilheira dos Andes e o Oceano Pacífico, o Chile é um dos países líderes em patrulhamento aéreo no mundo. Não foi à toa que, em setembro do ano passado, a Marinha chilena foi à Itália e encomendou sete unidades do modelo Vulcanair Observer, de seis lugares, para substituir os seus veteranos Cessna O-2A Skymaster. “O Chile já percebeu o quanto é importante que esse tipo de trabalho seja executado com aviões. E o Observer é sem dúvida a melhor opção para esse tipo de trabalho, pois tem um custo benefício inigualável. No Brasil, que tem mais de 9.000 km de litoral, ele seria muito bem empregado também”, observa Moutinho.

 

Nesse modelo, a Armada encontrou o que procurava para proteger a nação por via aérea, pois ele é extremamente versátil. O Observer pode atuar em missões de vigilância, situações de reconhecimento, resgate, emergência e fotografia aérea. Além disso, rapidamente ele pode ser transformado em um avião cargueiro ou de passageiros, ou até mesmo adaptado para prática de paraquedismo ou aeromédico. A aeronave pode voar por até 3.000 quilômetros com uma autonomia de aproximadamente nove horas a uma velocidade de cruzeiro de 300 km/h, consumindo em média 70 litros/hora. Uma das unidades encomendadas já desembarcou no Chile recentemente e a segunda a terceira em breve sairão de Nápoles, no sul da Itália.

Para incrementar as suas novas aeronaves, a Marinha adquiriu quatro unidades do sistema Flir (Forward Looking Infra-Red) que, numa tradução livre para o português, seria algo como “infravermelho olhando para frente”. É um sensor de visão frontal que detecta a radiação infravermelha emitida por objetos quentes, ou seja, que emitem ondas de radiação infravermelha. O dispositivo é ideal para o trabalho de vigilância, patrulhamento aéreo e perseguição policial realizados no período noturno e pode ser instalado ou desinstalado em menos de dez minutos.

Vulcanair Observer na cores da Marinha chilena

Vulcanair Observer na cores da Marinha chilena

Capsula que será acoplada nas asas dos Observer chilenos

Capsula que será acoplada nas asas dos Observer chilenos

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